Índia: condutor que trabalhava com a Uber detido por suspeita de violação

2014-12-07 4

A polícia indiana deteve um condutor de táxi que trabalhava com a Uber, suspeito de violar uma cliente.

As autoridades indianas acusam a empresa norte-americana – que põe em contacto passageiros com táxis privados através de uma aplicação para telemóvel – de não verificar os antecedentes do condutor.

No exterior da sede de polícia em Nova Deli, dezenas de estudantes protestaram contra os incidentes recentes de abuso sexual contra mulheres.

Uma manifestante diz que se trata de “mais uma violação em Nova Deli e isto repete-se há muitos anos. Temos a responsabilidade social [de protestar] contra algo a que nos opomos”.

Outra explica que se manifesta “contra a irregularidade e o falhanço do aparelho do Estado, que não quer reconhecer que as violações acontecem devido às suas falhas e que não toma as medidas necessárias contra o que está a acontecer”.

Há uma semana, a polícia deteve três homens depois de duas irmãs se queixarem de assédio num autocarro. Um caso documentado num vídeo amador divulgado nas redes sociais e que provocou uma nova vaga de indignação no país contra a impassividade face aos abusos de que milhares de mulheres indianas são vítimas.