Aprendeu com o pai jornalista que o poder corrompe e que a vida não deve ser levada tão a sério. Ainda dele herdou o anarquismo e hoje se auto intitula um eco-anarquista-catimbozeiro. No colégio de elites, ele, garoto de classe média, pode dizer agora que sofreu bullying dos colegas. E junto dos meninos da rua, na ânsia de ganhar vez, fez esforço para ficar forte e estar entre os bons de pelada. Mas a carreira de esportista foi encerrada com um carro desgovernado subindo a calçada e lhe acertando em cheio as pernas. Período traumático, uma de suas mortes em vida. Depois vieram as revoluções internas, as descobertas do mundo e a vontade de mudá-lo. Um dos objetivos na juventude foi encontrar os comunistas, mas aí encontrou os operários, os trabalhadores, o povo. Foi preso, torturado e saiu dos porões do regime militar com os olhos para as artes. Desde então, por elas, sua grande ambição é mudar as pessoas. Oswald Barroso revela sua Memória Viva, em entrevista exclusiva ao jornalista Ruy Lima.
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