É uma ‘semana crítica’, como afirmou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nas negociações sobre o programa nuclear iraniano em Viena.
Foi na capital austríaca que começou a derradeira ronda de negociações entre o Irão e seis potências mundiais para solucionar um braço-de-ferro que já dura há 12 anos.
Os dois lados estabeleceram a próxima segunda-feira a data limite para um compromisso mas concordam nas dificuldades em chegar a um acordo que dê garantias de que o Irão não desenvolve a tecnologia nuclear com vista a fins militares, por um lado, e o fim das sanções sobre Teerão, por outro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Javad Zarif, e a representante da política externa europeia, Catherine Ashton, reuniram-se esta terça-feira, um encontro qualificado de produtivo.
No entanto, o Irão fez saber que vai resistir à pressão ocidental para aceitar o que definiu como concessões excessivas, um indício dos obstáculos que ainda existem antes do prazo de 24 de novembro.