Os Médicos Sem Fronteiras vão experimentar a vacina contra o Ébola na Guiné-Conacri e na Libéria, já no próximo mês.
As primeiras doses da vacina vão ser testadas num número de pacientes que pode atingir várias centenas, em centros desta organização não-governamental.
Os testes clínicos não preveem a utilização de placebos, ou seja, todos os pacientes que participam no teste vão receber a vacina. As experiências vão ser feitas só com voluntários.
Se se provar que a vacina é eficaz, o programa de testes pode ser interrompido, para dar lugar a um programa em larga escala. O mesmo se aplica se se provar que as vacinas, fabricadas por um laboratório no Canadá, provocam efeitos secundários indesejáveis.
Segundo os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, o surto de Ébola já infetou pelo menos 13.000 pessoas e matou mais de 5000.
No Mali, até agora pouco afetado pela doença, mais de 90 pessoas, incluindo cerca de 20 capacetes azuis da ONU, foram colocados de quarentena, depois da morte de um enfermeiro.
