China e Coreia do Sul chegaram a um acordo para estabelecer uma zona de livre comércio entre os dois gigantes das exportações.
Seul e Pequim tinham começado há dois anos a debater o pacto, que permitirá reduzir fortemente os obstáculos aos negócios e investimentos entre os dois países.
O presidente da Associação sul-coreana de Comércio Industrial acolheu “de braços abertos o acordo obtido com a China, o maior parceiro comercial” do seu país. E disse esperar que “o acordo com o número um mundial das exportações e segunda economia mundial, sirva de motor de crescimento para a indústria e a economia” da Coreia do Sul.
Apesar de excluir o comércio do arroz – por exigência de Seul, que pretende proteger a produção nacional -, muitos agricultores sul-coreanos contestam o acordo bilateral, definido mesmo pela Liga sul-coreana de Campesinos como uma “bomba nuclear” para a indústria.
É o segundo grande acordo que a China conclui à margem da cimeira anual da Cooperação Económica Ásia-Pacífico. Ontem, os presidentes chinês e russo assinaram em Pequim vários acordos comerciais e energéticos que poderão, nomeadamente, fazer da China o principal consumidor de gás vindo da Rússia.