Na Grécia, os estudantes do ensino secundário marcharam, esta quinta-feira, pelas ruas do centro de Atenas, em protesto contra a reforma da Educação apresentada pelo governo.
A proposta do executivo inclui mudanças no processo de avaliações, a fusão de alguns departamentos e escolas, bem como alterações nas políticas educativas. O projeto está a gerar enorme controvérsia.
Um estudante afirma “lutar pela abolição da proposta de lei porque os novos modelos para a escola e de aprendizagem vão conduzir os jovens a empregos sem remuneração”. Uma aluna defende que “o novo sistema não deve ser implementado, porque significa menos estudantes nas escolas, é desgastante e obriga os pais a pagar mais pelas aulas de preparação suplementares”.
Desde segunda-feira, os estudantes ocuparam entre 350 a 500 escolas por toda a Grécia, segundo os números do Ministério da Educação.
De acordo com o correspondente da euronews em Atenas, “os protestos estudantis, que já duram há uma semana, provocaram agora um confronto político entre o governo e a oposição, com o ministro da Educação a insinuar, sem acusar diretamente, o partido Syriza, da oposição, de estar por trás dos protestos”.