Pode vir a ser a mais longa greve nos caminhos-de-ferro da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial. Os maquinistas da Deustsche Bahn pretendem ficar parados quatro dias, até segunda-feira, mas a empresa já contestou a greve junto do Tribunal do Trabalho, que irá pronunciar-se esta tarde.
O sindicato dos maquinistas exige a redução do horário de trabalho de 39 para 37 horas e um aumento nos salários.
Os passageiros têm a “impressão que a Alemanha foi feita refém por causa de um aumento de 5%” e consideram a ação “altamente exagerada”.
É a sexta vez no espaço de dois meses que os comboios param na Alemanha, o que já levou o líder do sindicato dos maquinistas, Claus Weselsky, a ser “eleito” como “empregado do mês” por uma empresa de aluguer de automóveis.
A greve afeta tanto o transporte de passageiros como o de mercadorias e, segundo as estimativas, custará à economia alemã 100 milhões de euros por dia, se for levada até ao fim.
A paralisação irá também afetar muitos dos que quiserem estar presentes nas comemorações dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, no domingo, 9 de novembro.