A Autoridade Palestiniana apelou a uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater a questão do fecho da Esplanada das Mesquitas em Jerusalém-Leste, depois de um novo episódio de violência no terceiro lugar santo do Islão.
Esta quarta-feira, jovens palestinianos envolveram-se em confrontos com a polícia junto à mesquita de Al-Aqsa, que fizeram pelo menos 20 feridos. Num acto praticamente inédito, vários elementos das forças de segurança entraram no local.
Mahmud Al-Habbash, conselheiro da presidência palestiniana para os Assuntos Religiosos, frisou que “é a primeira vez, desde 1967, que militares israelitas invadem Al-Aqsa, pisando com os sapatos os tapetes da mesquita. Isso representa um prenúncio para uma guerra religiosa”.
Os confrontos eclodiram com o fecho da Esplanada das Mesquitas, permitindo a visita de um grupo de judeus ultra-ortodoxos, que reclamam o direito de rezar no local, também venerado pelo Judaísmo com o nome de Templo do Monte.
A Jordânia, membro do Conselho de Segurança da ONU, vai apresentar uma queixa contra o que classificou de “agressões de Israel”.