Três grupos reivindicam os ataques que causaram 57 mortos e 112 feridos no Paquistão, no dia em que milhares de pessoas participam nas cerimónias fúnebres das vítimas.
Muitas das famílias atingidas chegaram a perder vários elementos, Mohammad Riaz, perdeu cinco: “Perdemos cinco familiares na explosão. Eles foram assistir à cerimónia de mudança da bandeira na fronteira. Esses opressores não são muçulmanos, são traidores,infiéis. Eles não merecem viver neste mundo, o governo tem que acabar com eles”.
Os ataques suicidas ocorreram no posto fronteiriço entre a Índia e o Paquistão, quando centenas de pessoas visitavam a fronteira de Wagah perto da cidade paquistanesa de Lahore para observar o baixar das bandeiras dos dois países.
Os grupos Jundula, ligado à Al Qaeda, e dois outros relacionados
com os Taliban paquistaneses reivindicaram a responsabilidade dos atentados.
Índia e Paquistão já estiveram envolvidos em três guerras e permanecem em conflito pela região da Cashemira, reivindicada por ambas as partes.