Nos Estados Unidos, a enfermeira Kaci Hickox disse estar satisfeita com a decisão de um juiz do Estado do Maine que anula a quarentena obrigatória a que estava sujeita, devido à suspeita de eventual contaminação pelo vírus do Ébola.
O juiz decidiu no entanto estabelecer normas preventivas que a enfermeira deve cumprir – continuar a ser vigiada, coordenar planos de viagens com as autoridades sanitárias e reportar quaisquer sintomas.
“Estou muito satisfeita com a decisão. As três recomendações que devo cumprir, fazem parte do compromisso que estabelecemos e estão de acordo com a vigilância ativa direta recomendada pelo CDC que continuarei a cumprir. É um bom dia”, disse a enfermeira.
O Governador do Maine, Paul LePage, queria que Kaci ficasse de quarentena em casa até meados do próximo mês, apesar dos testes a que foi submetida terem dado resultados negativos.
“Ela foi bem clara e essa é uma das desilusões. Até agora ela violou todas as promessas que fez, por isso não posso confiar nela. Não confio e não acredito que se saiba tanto sobre esta doença, para sermos descuidados”, afirmou o Governador.
Kaci Hickox trabalhou em África com pacientes infetados com o vírus. Quando regressou aos Estados Unidos foi internada de quarentena, mas os testes deram negativo.
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