O género deu os primeiros passos em 1765, com “O Castelo de Otranto”. A obra do escritor britânico Horace Walpole conta a história de um príncipe que é impedido de tomar posse de um castelo devido a uma maldição. Mas a obra mais popular do gótico continua a ser a história do Conde Drácula escrita por Bram Stoker.
“Uma das obras mais importantes da exposição é o manuscrito do Drácula escrito pelo punho de Stoker. É uma versão em forma de drama escrita para proteger a obra em termos de direitos de autor. A obra foi lida num palco poucas semanas antes do lançamento do livro. Isso mostra que Stoker já sabia que a história poderia ser popular”, disse Tim Pye, comissário da exposição.
Os grandes temas da literatura gótica foram transpostos para outros campos artísticos, como o cinema, a moda e as artes plásticas.
“Uma das grandes secções da exposição debruça-se sobre o período de 1900 até hoje. Vemos que nesse período contemporâneo o gótico segue várias direções. Não há uma semana que passe sem que haja um filme de horror com elementos góticos”, sublinhou o responsável.
A exposição pode ser visitada em Londres até 20 de janeiro.