O Lloyds confirma o despedimento de 9 mil pessoas e o encerramento de 150 agências nos próximos três anos.
O banco britânico, liderado por António Horta-Osório, quer poupar quase 1,3 mil milhões de euros e investir nos serviços bancários online ou via telemóvel.
O Lloyds vai assim cortar 10% dos efetivos, depois de já ter despedido 43 mil pessoas desde 2008.
Uma britânica recorda que os despedimentos se prolongam, sobretudo, nos bancos e nos correios. Outro acrescenta: “Estive com eles 40 anos e estou muito desiludido”. Há ainda quem afirme: “Infelizmente, é um sinal dos tempos que correm e os contribuintes puseram muito dinheiro no Lloyds, mas é um sinal dos tempos”.
O grupo, ainda detido pelo governo britânico em 25%, anunciou um aumento das provisões em 900 milhões de libras para fazer face a queixas ligadas à venda forçada de seguros para empréstimos. Mesmo assim, no terceiro trimestre, registou lucros de quase 700 milhões de libras, contra prejuízos no mesmo período no ano passado.
O Lloyds passou por pouco os testes de resistência do BCE e terá de enfrentar o exame do Banco de Inglaterra nas próximas semanas.