No contexto de uma crescente tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém, as autoridades de Israel decidiram acelerar o projeto de construção de mais de mil habitações numa zona de maioria árabe.
A Fatah reagiu considerado que o passo israelita vai provocar uma “explosão” na região.
No domingo à noite foi a enterrar o jovem palestiniano abatido por forças israelitas depois de ter conduzido um carro numa estação de elétrico, matando um bebé e uma mulher.
O incidente aconteceu na quarta-feira. Jerusalém tem sido palco de tensão depois de que famílias judaicas se têm mudado para zona oriental.
E este domingo não foi exceção. Confrontos na zona de Silwad, na Cisjordânia entre palestinianos e forças da ordem israelitas resultaram na morte de mais um palestiniano.
O jovem de 14 anos, norte-americano, Orwah Hammad, foi baleado na cabeça.
A politica de colonatos e do reforço da ocupação residencial em Jerusalém oriental está no centro do impasse e na deterioração do processo de paz entre palestinianos e israelitas.
A cidade considerada sagrada por judeus e árabes, foi palco de um terceiro funeral, no domingo. Foi a enterrar a mãe do bebé de 3 meses, ambos atropelados no incidente de quarta-feira na estação do elétrico.
Israel conquistou Jerusalém oriental e a Cisjordânia na guerra dos seis dias em 1967. Considera a cidade a sua capital, um estatuto não reconhecido internacionalmente.