O musical “Memphis” acaba de estrear em Londres. A obra mergulha em plena década de 50, nos Estados Unidos, para contar a história do rock and roll.
Beverly Knight e Killian Donnelly incarnam as personagens principais.
“Memphis conta a história do nascimento do rock and roll, a forma como explodiu. É uma história contada a partir do ponto de vista de um DJ, Huey Calhoun incarnado pelo Killian. Ele apaixona-se por Felicia Farrell, a minha personagem, uma cantora que sonha com o estrelato tal como ele, mas estão ambos enfiados numa pequena cidade Memphis, que está sentada num barril de pólvora prestes a explodir chamado rock and roll. O Huey é o primeiro a tocar rock and roll”, contou Beverly Knight.
A ação desenrola-se numa época marcada pela discriminação racial, um tema retratado no musical de forma subtil.
“Penso que toda a gente está a gostar muito do musical. Ninguém aponta o dedo a ninguém, em relação ao racismo, as pessoas descobrem como era Memphis nessa altura graças às roupas e aos sotaques dos atores, parece mesmo Memphis, há uma bruma para recriar o ambiente da época. Fizemos algumas apresentações antes da estreia e sentimos que as pessoas estavam coladas à história”, afirmou o compositor David Bryan.
O musical Memphis estreou esta semana no Teatro Shaftesbury em Londres.
