Cerca de cinco mil pessoas já faleceram, após terem contraído o vírus do ébola, durante esta vaga epidémica.
Até 19 de outubro, havia registo de 9936 pessoas contaminadas, 4877 das quais não sobreviveram.
Este é o novo balanço da Organização Mundial da Saúde, que não descarta, contudo, a hipótese de o número de vítimas mortais ser três vezes maior.
Isto porque, a OMS receia que os casos reais de contaminação sejam bem mais numerosos do que os 10 mil oficialmente recenseados nos três países africanos mais atingidos: Serra Leoa, Guiné Conacri e Libéria – o país mais afetado, onde a taxa de mortalidade é de 70% em caso de contaminação.
A Libéria regista 4665 casos recenseados e 2705 mortos, seguida pela Serra Leoa, com 3707 e 1259 óbitos. Quanto à Guiné Conacri, berço desta epidemia, regista 1540 casos recenseados com 904 pessoas falecidas.
A organização alerta ainda para a falta de camas hospitalares e para a fraca ajuda sanitária internacional.
Para colmatar este défice, Cuba enviou, esta quarta-feira, uma segunda vaga de 83 profissionais da saúde para a Libéria e a Guiné Conacri.
Este grupo de 35 médicos e 48 enfermeiros soma-se a outro de 165 profissionais enviados no início do mês para a Serra Leoa.