O aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, vai reforçar – a partir deste sábado – o controlo dos sete voos semanais procedentes da Guiné-Conacri por causa do vírus do ébola.
Antes de entrar em França, os passageiro têm de de preencher um questionário, mas não só.
“À chegada medem-nos a temperatura corporal de forma simples e rápida. Espero que a medida sirva para reduzir a psicose e a estigmatização em torno do ébola. Por enquanto, está tudo a correr bem” afirma uma passageira.
Um homem adianta: “é encorajador e mostra a Europa está a tomar as medidas necessárias para lidar com todos aqueles que chegam de países afetados pelo ébola.”
Medidas que, de acordo com os especialistas, até podem serenar os ânimos da população, mas não impedem a entrada do vírus neste ou em qualquer outro país já que o período de incubação pode chegar aos 21 dias. A doença pode chegar por ar, mas também por terra ou mar. Os mais críticos lamentam, por isso, a ausência de controlo nas ligações terrestres e marítimas.
Para já não há qualquer caso ébola confirmado em França. Em Espanha, há um: o primeiro de contágio fora de África. Várias pessoas continuam em quarentena.