Pela primeira vez em sete anos, depois de uma guerra civil entre o Fatah e o Hamas, um governo interpalestiniano realizou um conselho de ministros.
Rodeado por seguranças leais a Mahmoud Abbas, o primeiro-ministro Rami Hamdallah encontrou-se com a sua equipa em Gaza. Estiveram presentes membros do movimento islâmico, incluindo o líder Ismail Hannyeh.
O governo de unidade não recolhe a bênção de Israel, pois consideram o Hamas uma organização terrorista, um grupo que não reconhece o direito do Estado hebraico existir.
Este inédito ato político depois de 2007 dá um sinal positivo aos doadores internacionais na conferência de domingo para a reconstrução de Gaza.
“Asseguro-vos que Gaza está no topo das prioridades do presidente Abbas e do governo. Gaza foi e ainda é uma importante parte da pátria palestiniana. Não haverá um projeto nacional palestiniano sem Gaza. A divisão acabou para sempre”, disse Rami Hamdallah.
Na guerra entre o Hamas e Israel este ano morreram 2100 palestinianos, a maioria civis, e 73 israelitas, a maior parte soldados.
Zonas urbanas na Faixa de Gaza ficaram reduzidas a escombros.