Travar a circulação na União Europeia de extremistas islâmicos – também conhecidos por jihadistas – como os que operam no Iraque e na Síria vai levar a um maior controlo das fronteiras externas.
O acordo de Schengen sobre livre circulação de pessoas deverá ser ajustado, defenderam os ministros da Administração Interna dos 28 países, reunidos no Luxemburgo.
O coordenador europeu da luta anti-terrorismo, Gilles de Kerchove, disse que “podemos ter de enfrentar em breve um maior número de retornados à Europa entre os combatentes na Síria e no Iraque. Um dos efeitos dos ataques aéreos poderá ser o aumento desses retornados e temos de estar prontos para detetar essas pessoas”.
A propaganda terrorista que estes combatentes fazem na Internet foi também alvo de discussão dos ministros com altos representantes das empresas Google, Facebook, Twitter e Microsoft.
As partes concordaram em organizar ações de formação para as autoridades de aplicação da lei, a indústria da Internet e a sociedade civil.