A onda de choque propagou-se de Hong Kong ao resto do mundo. Depois de a bolsa local ter encerrado, esta segunda-feira, a perder 1,9% e ao mais baixo nível dos últimos dois meses e meio, foi a vez das bolsas europeias fecharem igualmente no vermelho.
De Paris a Londres, passando por Frankfurt ou Milão, todas as praças europeias encerraram a perder. Lisboa não foi exceção – recuou 0,22%.
As praças da Europa acusam as más performances das várias empresas expostas àquela que já é chamada a “primavera chinesa”. Entre elas bancos como o HSBC, o Citigroup, o Bank of China ou o Standard Chartered, que encerram temporariamente as dependências em Hong Kong e aconselharam os funcionários a trabalharem a partir de casa.
O setor do luxo foi igualmente impactado pela revolta nas ruas de Hong Kong. Em causa, as empresas que visam a nossa clientela chinesa endinheirada.