A bolsa de Hong Kong encerrou, esta segunda-feira, ao mais baixo nível dos últimos dois meses e meio.
Os investidores manifestam assim o receio do endurecimento das manifestações pró-democracia, após os últimos confrontos entre manifestantes e polícia.
O índice Hang Seng encerrou a perder 1,9 por cento, para os 23 mil 229 pontos – o valor mais baixo desde o passado dia 9 de julho.
A situação em Hong Kong – que passou para o controlo chinês em 1997 – repercute-se, igualmente, na China.
O índice China Enterprises – que reúne as principais empresas chinesas offshore – recuou 1,4 %, para o valor mais baixo desde 21 de julho. Outros subíndices chineses recuaram igualmente para valores próximos do início do verão.
A onda de choque propaga-se até Londres, onde o próprio Footsie acusou as más performances de bancos como o HSBC e o Standard Chartered – ambos com grande exposição na China.