Um mar de gente inundou o centro de Moscovo em nome da paz na Ucrânia e contra o alegado papel do Kremlin na guerra que sacode o leste do país vizinho.
A polícia deu conta de 5 mil manifestantes, os organizadores falam em dezenas de milhares.
Em São Petersburgo também houve um pequeno protesto, apesar da proibição das autoridades.
Em Moscovo, entre bandeiras russas e ucranianas, a mensagem tinha o Kremlin como principal destinatário.
“Parar com a guerra, esse é o nosso objetivo principal. Queremos também mostrar ao nosso governo, que está a conduzir esta guerra, que não tem o direito de falar em nome de todo o povo. Porque há pessoas na Rússia que são contra esta intervenção militar, que pensam que os ucranianos podem decidir o próprio destino”, afirma uma manifestante.
Em paralelo à “Marcha pela Paz”, também em Moscovo, decorreu uma contramanifestação a favor do governo russo e das autointituladas regiões independentes no leste ucraniano.
“Nós não queremos guerra, percebe? A comunicação social deles está a mentir muito, eles inventam que a Rússia quer a guerra. Mas a Rússia não quer guerra (...) A Rússia quer que haja paz duradoura na Ucrânia”, afirma uma mulher.
De acordo com as Nações Unidas, já morreram pelo menos 3 mil pessoas no conflito.