É preciso mais dinheiro para ajudar os cinco países na África Ocidental (Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria, Nigéria e Senegal) que são afetados pelo vírus do Ébola.
A Comissão Europeia (CE) lançou um apelo de doações por parte dos governos, numa reunião de alto nível, esta quarta-feira, em Bruxelas.
A epidemia já matou mais de 2400 pessoas e a comissária europeia para a Ajuda Humanitária criticou a lenta resposta dos governos.
“Quando soaram os sinais de alarme, a comunidade internacional levou algum tempo a prestar-lhes atenção. Aqueles que pertencem à comunidade humanitária percebem a gravidade das situações antes do resto do mundo. Por favor, ouçam as nossas vozes no momento em que começamos a falar, não fiquem à espera”, disse Kristalina Georgieva.
A CE contribuiu até agora com quase 150 milhões de euros, mas espera obter uma verba significativa juntos dos 28 governos da União para apresentar às Nações Unidas, na próxima semana.
Os Estados Unidos da América querem mobilizar mais 88 milhões de dólares (cerca de 67 milhões de euros).
A comunidade internacional espera ter a epidemia controlada num prazo de seis meses.
O secretário de Estado da Cooperação de Portugal, Campos Ferreira, disse que é necessária “uma atitude de grande solidariedade para os países afetados e em risco”.
Campos Ferreira salientou a preocupação portuguesa com a Guiné-Bissau, “que tem proximidade aos países já afetados”.