Eduardo Catroga recorda o momento em que José Sócrates ultrapassou a teimosia, cedeu, pedindo o resgate da economia portuguesa. Faz hoje 3 anos.

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No dia 6 de Abril de 2011, o mundo mudou. Para os portugueses e para José Sócrates, que era então primeiro-ministro, faz hoje três anos que foi pedido o resgate da economia portuguesa.
Nesta declaração, José Sócrates atribuiu responsabilidades à oposição e especialmente ao PSD, por chumbar o PEC IV e com isso provocar um aumento dos juros da dívida portuguesa.
Um protagonista da época foi Eduardo Catroga, antigo ministro das Finanças no tempo do último Governo de Cavaco Silva. O gestor era em 2011, um conselheiro do PSD e de Passos Coelho, que integrou algumas equipas negociais com o Governo Sócrates.
Depois, também ajudou a negociar o memorando de entendimento.
Hoje, numa conversa a TSF, lembrou que só esteve numa reunião com a "troika", antes de ser assinado o memorando e que gostava de ter tido mais, mas o programa foi o possível e estava em linha com as ideias fundamentais do PSD.

Eduardo Catroga diz ainda que o resgate deveria ter sido superior ao que foi, 100 mil milhões de euros. Foi essa a proposta apresentada à "troika", mas na altura os credores já traziam um teto financeiro estabelecido.

Fonte: TSF